Tempo, espaço, realidade e cosmos: clínica ampliada e sofrimento psíquico

Autores

  • Ana Paula de Freitas
  • Érico Douglas Vieira

Palavras-chave:

clínica ampliada, psicodrama, contemporaneidade

Resumo

O presente artigo procura aproximar os termos Clínica Ampliada e Psicodrama, com base nos quatro universais morenianos – tempo, espaço, realidade e cosmos –, com o objetivo de analisar a atuação clínica do psicólogo na contemporaneidade. De certo modo, pode-se dizer que o Psicodrama, como uma teoria de caráter psicossocial, já “expande” o fazer clínico, pois parte do grupo o microcosmos das relações humanas como a menor unidade de intervenção, trazendo em sua gênese uma concepção da condição humana inserido nas coletividades. O diálogo com pensadores que explicam a contemporaneidade enriquece e atualiza os saberes socionômicos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Bauman, Z. (1998). O mal-estar da pós-modernidade. Rio de Janeiro: Zahar.

Bauman, Z. (2005). Confiança e medo na cidade. Rio de Janeiro: Zahar.

Bauman, Z. (2007). Tempos líquidos. Rio de Janeiro: Zahar.

Blatner, A. (1997). Psychodrama: the state of the art. The arts in psychotherapy, 24(1), 23-30.

Brasil, Ministério da Saúde (2004). Humaniza SUS: Cartilha clínica ampliada. Brasília: Ministério da Saúde. Retirado de: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/clinica_ampliada.pdf.

Contro, L. (2004). Nos jardins do psicodrama: entre o individual e o coletivo contemporâneo. Campinas: Editora Alínea.

Fox, J. (2002). O essencial de Moreno: textos sobre psicodrama, terapia de grupo e espontaneidade. São Paulo: Ágora.

Guattari, F., & Rolnik, S. (1993). Micropolítica: cartografias do desejo. Petrópolis: Vozes.

Hunning, S. M., & Guareschi, N. F. (2005). Problematizações das práticas psi: articulações com o pensamento foucaultiano. Athenea digital, 8, 95-108.

Kehl, M. R. (2011). 18 crônicas e mais algumas. São Paulo: Boitempo.

Lo Bianco, A. C., Bastos, A. V. B., Nunes, M. L. T., & Silva, R. C. (1994). Concepções e atividades emergentes na Psicologia Clínica: implicações para a formação. In: R. Achcar, Psicólogo brasileiro: práticas emergentes e desafios para a formação. São Paulo: Casa do Psicólogo.

Moreira, J. O, Romagnoli, R. C., & Neves, E. O. (2007). O surgimento da clínica psicológica: da prática curativa aos dispositivos de promoção da saúde. Psicologia: ciência e profissão, 27(4), 608-621.

Moreno, J. L. (1975). Psicodrama. São Paulo: Cultrix.

Moreno, J. L. (1992) Quem sobreviverá? Fundamentos da sociometria, psicoterapia de grupo e sociodrama. Vol. I .Goiânia: Dimensão.

Naffah Neto, A. (1997). Psicodrama: descolonizando o imaginário. São Paulo: Plexus Editora.

Preciado, P. B. (2015). Manifesto contrassexual. São Paulo: N-1Edições.

Silva, R. B., & Carvalhaes, F. F. (2016). Psicologia e políticas públicas: impasses e reinvenções. Psicologia e Sociedade, 28(2), 247-256.

Vieira, E. M., & Boris, G. D. J. B. (2012). O plantão psicológico como possibilidade de interlocução da psicologia clínica com as políticas públicas. Estudos e pesquisas em psicologia, 12(3), 883-896.

Zamboni, J., Oliveira, S. P., Canal, F. D., Barros, M. E., & Cordeiro, P. S. (2014). Os “dramas” de J. L. Moreno e a filosofia da diferença. Psicologia e sociedade, 26(2), 261-270.

Downloads

Publicado

2020-01-07

Como Citar

Paula de Freitas, A. ., & Douglas Vieira, Érico . (2020). Tempo, espaço, realidade e cosmos: clínica ampliada e sofrimento psíquico. Revista Brasileira De Psicodrama, 26(1), 108–116. Recuperado de https://revbraspsicodrama.org.br/rbp/article/view/55

Edição

Seção

Artigos de Reflexão